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PROCESSOS ADIABÁTICOS NA ATMOSFERA

Processos adiabáticos é parte do estudo da termodinâmica e estática da atmosfera. A atmosfera recebe calor da energia solar, conforme citado por Vianello e Alves (2012) apenas 2% da energia solar recebida são convertidos em energia mecânica, dando origem a diferentes fenômenos meteorológicos (ventos, nuvens e etc.). A termodinâmica estuda as trocas de calor e trabalho na atmosfera e outros fenômenos físicos, químicos e biológicos.

O processo adiabático é um processo termodinâmico e existem dois tipos denominado de processo adiabáticos e não adiabático. Por definição, o processo adiabático é um fenômeno termodinâmico que ocorre a variação da energia interna do sistema sem a retirada e a entrada de calor. Quando ocorre a entrada e/ou a retirada de calor do sistema o processo é denominado de não adiabático (diabático), este tipo de processo predomina na atmosfera terrestre.

O ar úmido é mais leve (menos denso) que o ar seco e, por esse motivo, o ar úmido tende ascender (subir), sob as mesmas condições de temperatura. Os movimentos verticais do ar (parcela de ar) na atmosfera proporciona a formação de nuvens, e envolvem alterações na densidade da coluna de ar considerada. Nesse processo, levam alterações na temperatura sem que haja perda ou ganho de energia (d=0 ; Entalpia - termodinâmica) com o ar circundante. A temperatura tem a sua redução e houve então um resfriamento adiabático simplesmente por ascender. Desta maneira, aconteceu uma variação na energia interna do sistema, já descrito acima.

Quando a coluna de ar descende (subsidência), devido ao aumento da densidade e há a possibilidade de contato entre as moléculas de ar, aumentando o choque e a elevação da temperatura, sem que tenha fornecido energia para a parcela de ar em subsidência. Quando existe a presença de umidade, a razão de resfriamento é denominado de gradiente adiabático úmido e em condições de ausência de umidade é denominado de gradiente adiabático seco.





  

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