Os dois tipos de células condutoras de água, traqueídes e elementos de vaso, são células tubulares e alongadas, mortas quando atingem a maturidade funcional.
As traqueídes ocorrem no xilema de todas as plantas vasculares. Além das traqueídes, a maioria das angiospermas, bem como algumas gimnospermas e algumas plantas vasculares sem sementes, possuem elementos de vaso.
Figura 1. Traqueides e elementos de vasos. |
Quando os conteúdos celulares vivos de uma traqueíde ou de um elemento de vaso se desintegram, as paredes espessadas da célula permanecem íntegras, formando um conduto não vivo pelo qual a água pode fluir. As paredes secundárias de traqueídes e elementos de vaso são muitas vezes interrompidas por pontoações, regiões mais delgadas constituídas apenas de paredes primárias.
Por meio das pontoações, a água pode migrar lateralmente entre células vizinhas. As traqueídes são células longas e delgadas, com extremidades afiladas. A água flui de célula para célula principalmente pelas pontoações, onde ela não tem de atravessar paredes celulares espessas.
Em geral, os elementos de vaso são mais largos, mais curtos, com paredes mais finas e menos afilados do que as traqueídes. Alinham-se extremidade com extremidade, formando tubos conhecidos como vasos que, em alguns casos, são visíveis a olho nu. As paredes terminais dos elementos de vaso têm placas de perfuração que permitem o fluxo livre de água pelos vasos. As paredes secundárias de traqueídes e elementos de vaso são endurecidas com lignina. O endurecimento proporciona sustentação e evita o colapso sob a tensão do transporte de água.
Figura 1. Elementos de vasos e traqueides. |
Meristemas diferentes geram novas células para os crescimentos primário e secundário
O meristema apical da raiz está localizado próximo ao seu ápice, onde gera células para o crescimento do eixo da raiz e da coifa.
O meristema apical do caule, localizado na gema apical, origina os entrenós alternantes e os locais de ligação das folhas, denominados nós.
Os caules de eudicotiledôneas têm feixes vasculares dispostos em anel, ao passo que os caules de monocotiledôneas têm feixes vasculares dispersos.
Muitas células do mesofilo são adaptadas à fotossíntese. Os estômatos, estruturas epidérmicas formadas por pares de células-guarda e fendas, permitem o intercâmbio gasoso e são os principais caminhos para a perda de água.
O crescimento secundário aumenta o diâmetro dos caules e das raízes em plantas lenhosas
O câmbio vascular é um cilindro meristemático que produz xilema e floema secundários durante o crescimento secundário.
As camadas mais antigas de xilema secundário (cerne) tornam-se inativas, enquanto as camadas mais jovens (alburno) ainda conduzem água.
O felogênio origina um revestimento protetor espesso denominado periderme, que consiste no próprio felogênio mais as camadas de felema que ele produz.
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